17 de ago. de 2009

Dos inescrupulosos sonhadores

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Dos inescrupulosos sonhadores





Usurpadores dos sonhos puros, impuros
Escondidos nas carapuças se devaneiam
Se norteiam, tropeçam, não caem
Colaboram para os tombos de outrem
Nos corações e pulsos dos teclados
A mente comanda os dedos que revelam, falam
De sentimentos. De insanidades, mentiras
Arrogam e prorrogam falas
Esculpe e destroncam arvores,
Arbustos, ervas daninhas
Vírus cancerígenos corrói
Provocam dores, magoam
Se destroem e constrói castelos
Nas mentes sujas podres
E se escondem, corrompem
Os sentimentos verdadeiros
Deliciam-se com dores, odores
Nudez, sexo complexos
Perplexos, sem nexo
São mostrados se mostram
Iludem-se, inundem-se
Nos lagos podres
Acusam-se sofrem
E fazem sofrer
Não importa a quem doa
Querem é sexo, fantasias
Não importam as vadias
Prejulgam e julgam por si
Aos que sentem, amam
Atratoram alma, corações
Pudores, amores
Sem sensores, defensores
Acusadores, sofredores
Pensam em arrastar multidões,
Se escondem, corrompem
Os sentimentos verdadeiros
Se mutilam , aniquilam
Sentimentos fazem chorar
Aos olhos de quem ama, respeita
Compartilha, brinca e permite
Sem faces e falsetas, a felicidade.

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