17 de ago. de 2009

Crença ou vença

Crença ou vença


Crianças desarmadas,

Mal amadas.

Vítimas de políticas idiotas

Da pátria amarga

Homem do poder,

Que só ver.














Armas,

armaduras,

Covardia

Dos canhões brasões

Símbolo do amor sem pudor.

Crianças viram gente grande,

Sem temor














E com amor

Entre tanques e fuzis

Defende sua dor,

Seu orgulho ferido

Com as armas que lhes convém

Pedrinhas,
















Corpo e mente,

ardente

Num gesto de inconfidente

Inocente.













Sonhara talvez

com amarelinha

Num pesadelo sem trégua,

Corre.

Corrida sem fim e com fim

Desilusão, destruição total

Fora do aconchego materno,

Chora.

















Violentados, Vistos em espelhos mágicos,

Interesseiros,

A fama e o dinheiro.

Do registro do momento,

O tormento sangrento.

Crianças tremem,

Imploram, contam vitórias.














Nos acordos da paz,

da independência..

A espera da liberdade

Da vontade de gritar!

Fizeram-nos sonhar

Seguiu o que pregoou,

Assinou, fracassou.

Dos interesses, A troca

a da paz Morte,

Omissão, destruição

E os bolsos abarrotados,

encorpados.














Nas suas fortalezas doentias,

se condenam, morrem.

Num regime de regressão

corrupção

Castigos sem perdão

é execução

E as crianças que hão de ter?

Poder?

Mentes sadias?

Euforia?

Patriotas desumanos?

Ou exemplos de armadores sanguinários?

Pedirão abrigo, socorro?

Afago nos seus lares?

Que lares?

São entulhos a céus abertos,

desertos, sombrios!

E a mídia refugia,

tripudia, revela a agonia.














Crianças que morrem,

que choram, imploram..

Sonham e dormem

Ao sono dos injustos,

incertos, incrédulos.











Vera

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