Meu cantinho
21 de jan. de 2017
13 de mai. de 2015
O VESTIDO DE LAURA – CECÍLIA MEIRELES
O VESTIDO DE LAURA – CECÍLIA MEIRELES
O vestido de Laura
Retirada do site
http://www.dihitt.com.br/noticia/o-vestido-de-laura-1
O vestido de Laura
É de três babados,
Todos bordados.
O primeiro, todinho,
Todinho de flores
E de muitas cores.
No segundo, apenas
Borboletas voando,
Num fino bando.
No terceiro, estrelas,
Estrelas de renda
- talvez de lenda...
O vestido de Laura
Vamos ver agora,
Sem mais demora!
Que estrelas passam,
Borboletas, flores
Perdem suas cores.
Se não formos depressa,
Acabou-se o vestido
Todo bordado e florido!
8 de mai. de 2015
O riso daquele que te fez ri
O riso daquele que te fez ri
(Para você Geninho)
(Para você Geninho)
Contos
Encantos
Alegrias fluem.
É a luz!
Cantos regem
Brilhos trazem.
Em meios turbulentos
Tristezas vão.
É uma magia!
Expressão sublime
Amizade ingênua.
Admiração cativa.
Aos meus olhos
O recheio.
O recheio.
Do bolo sem receita.
Receita mágica
Em palavras, gestos .
Que a ti envolve
E envolto fica.
Que faz sonhar
Presente memória
Daquele que ri
E te faz ri
Autora- Vera Vasconcelos
3 de nov. de 2013
Aos meus mestres
Esse poema foi inspirado em meus professores da faculdade que muito contribuíram para meu aprendizado
Aos meus mestres
Na incerteza e esperança
Nos sonhos e acordar
Nos encontros e desencontros
Nos acertos e desacertos
Na dúvida e procura
Na angústia e conquista
No medo e coragem
Na alegria e tristeza
Na encanto e desencanto
Na timidez e expressão
No lembrar e esquecer
No cansaço e luta
No olhar e não enxergar
No ler e não entender
Na fala calada e angustiada
Na alegria e euforia
Vocês estiveram presentes
Pacientes e cientes,
Intransigentes, às vezes.
E acreditaram
Com saudade e um aperto no peito
Obrigado(a),
Vera Lúcia Vasconcelos
2 de nov. de 2013
Mães
(Que mãe voce é?)
Mãe que entende
Sofre, chora
Mãe que pare,
aborta
E dorme
O sono dos justos
Nos injustos
Sofrimentos
Mãe que expõe,
Impõem regras
Sem regras do amor
Do carinho, do olhar
E da compreensão.
Mãe que educa
No abraço,
no diálogo
No olhar
Sem gritos
Sem choro
Só ensinamentos
Dos olhares
E acalentos
Diálogos
Afetos
e abraços
Eu Vera Paiva
9 de jun. de 2010
22 de dez. de 2009
Dádiva de Deus
Dádiva
Luz dos olhos meus
Seu sorriso meu riso
Teu choro
Minhas lágrimas
Às vezes calada
Tua alegria
Em fantasia
Fortalece
Em Demasia
Meus sonhos de romaria
Vivo em tudo
No teu mundo
E contigo sigo
Com esperança
Te ver e Viver
Como criança
( Vo Vera)
13 de set. de 2009
O Bailar Das Palavras
O Bailar Das Palavras
Chega Lícia
Ar risonho, jeito humilde
Admirada? Não sabia.
Faz uso da palavra
Escrita, falada, acatada
Cativa, aprecia...
Palavras graciosas, reflexivas
Ressoam
O grupo cansado acorda
O dia foi árduo!
Lícia traz o reânimo
Traz consigo cantores, atores,
Artistas
Cantando, falando
Que cantam e encantam.
O público apático reage
Faz parte de seu show.
Alguns dançam, outros curtem
Calados na fala.
Lícia provoca, pergunta
A voz não sai, mas entra na dança
Ajuda a cantar.
Lícia brinca com nomes
Que marcam, demarcam, registram.
O ambiente sem desiguladade
Lícia voa, revoa, faz voar
Palavras, fatos, relatos
Apresenta pessoas;
Neruda, Bartolomeu, gil - brio.
Veríssimo, Foucombert, Maurício, ofício
Palavras sábias, e louva!
Louva a coragem, confiança,
interesses, vontades.
Louva idéias escritas, faladas
Cantadas.
Lícia ciente avança
Explana na voz e na escrita
Desafia, tece, desata nós
sem sensura
Instiga o grupo à fala
Calada ,medrosa, presa
Dá receitas de recheios
Receitas de sons simultâneos
Dos brios, dos saberes.
Outros convidados reforça
Fala com ela e atrvés dela,
Poderosas sábias palavras!
Interage o público
Dessa vez mais solto
Ressoam nas falas, a escrita
Com brilho, paixão,
Atenção.
Fisionomias agora sem cansaço
Em conto de fadas surgem.
Os cantos que encantam, dançam
Num contexto aconchegante.
Se abraçam, entrelaçam,
Tropeçam , levantam, cantam.
Comandam escrita das idéias,
Escritas testemunham falas.
Outdoor, panfletos, convites
Propagam, animam, convidam
É uma tentação!
As palavras mexem, remexem, renascem,
Os jornais, revistas noticiam.
A festa é de arromba!
-Som na caixa mané!
A banda toca, todos dançam
Cantam e encantam
Com palavras em concertos excetos!
Vera vasconcelos
"Quase Tudo " ( Danuza Leão)
Danuza Simplesmente
Itaguaçu, Espírito Santo.
Nasce Danuza, a mulher.
Mulher de vida vivida
De glórias, glamour, tristezas,
Alegrias, romances e dor.
Na família, a estranheza.
O padrão não é comum
Vivendo num lar sem laços,
Sem afagos, sem abraços!
Mulher espetacular!
Extraordinária, mulher!
Enfrentou desafios,
Quebrou preconceitos
De uma época de omissões,
Mulheres sem aptidões.
sem ações.
Seus desejos e ensejos
a passos seguidos,
Mal vistos. erguidos
Quinze anos, a independência.
Aos dezoito é modelo
A primeira, no cenário brasileiro.
Viajou o mundo,
Conheceu castelos.
Viveu os anos dourado
Do bolero à bossa nova
Enfeitiçou olhos,
Delirou paixões.
Conheceu gente, fez amigos:
Do Brasil ao ocidente
Da burguesia à nobreza
Poucos foram os confidentes
Não esqueceu suas raízes
Sua terra, sua gente.
Danuza! Simplesmente, Danuza
Viveu a Ipanema, Copacabana,
A urgia.
Na Bahia a calmaria
ACM descrevia - amigo fiel;
quem diria?
Representa as Marias
Nas suas coragens,
Fraquezas e ousadias.
Foram três casamentos:
Wainer, Antonio e Renato.
Homens intelectuais.
Namorados? Foram vários,
Casos eventuais, banais.
Amigos da Honda, onda:
Amigos de fé camaradas
Vinicius, Di Ccalcanti, Sabino.
Lily, Horácio, e outros tantos.
Defende o amor,
A fidelidade com fervor
Presenciou a ditadura
Contestou com amargura
O Brasil e sua história.
Seus amigos sendo presos
Sendo expulso seu esposo
Filhos sem pátria sem lar.
Setor público fez análise
É um saco! Sem pudor!
O andamento do Brasil
Só para a burguesia.
Para mudar o cenário
Só uma bomba e gritaria:
Chega! Queremos a democracia
Período de trevas se inicia
Jornais, televisão anuncia;
Dores, saudades, amores!
Aqui jaz!
Samuel - seu ex, amigo,
Companheiro.
Jairo seu pai é suicida
Nara irmã, desiludida.
Rumores, temores! É a morte!
Sammuca, filho amado,
Anunciado o acidente, é fatal!
È dor! É saudade! É maldade!
Na correnteza se afoga,
Amordaça.
Revoga, pede socorro!
Vive momentos de terror
Cabeça erguida, testa franzida.
Continua! É a vida!
Um parêntese, ela abre,
Fala da vida escolar
Não aprofunda nos estudos
No colégio não ficou.
Das matérias estudadas,
Só do violão gostou
Aprendeu a ler lendo
E um livro lhe marcou
“O livro dos insultos”
Henri Louis é o autor
Na frase se inspirou
‘Não ensine a criança
Somente a escrever,
Ensine o pensar
E importante saber ler’.
Cinco livros publicou.
De colunista social.
Até cronista virou
Seu destino é traçado
Não caiu com o fracasso
Coração em estilhaço
Com cara de um palhaço,
Retoma sua posição,
Festa, muita trepidação.
Agora com outro olhar
Coração sem palpitar.
Para saber da história
Leia agora Quase tudo
O livro de aventuras
De uma musa brasileira
Que viveu a luxúria,
Decadências e vitórias
Vera Vasconcelos
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